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Novas tecnologias melhoram o rendimento dos alunos
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Nas carteiras escolares não há livros, cadernos ou folhas de papel. Não há sequer lápis, esferográficas ou borrachas. Esses repousam todos, bem arrumados, no fundo das mochilas penduradas nas cadeiras. Nas carteiras há apenas lugar para pequenos portáteis (sem fios), com monitores e dotados de canetas eletrônicas. Nas paredes das salas, os quadros já não são usados, tendo sido substituídos por outros, eletrônicos . Desde há um ano que são assim as aulas na escola EB1, de Avelar, no conselho de Ansião. A pequena localidade, no interior do distrito de Leiria, está dotada, há um ano, de uma escola-modelo, no que toca às novas tecnologias.
Ao agrado dos alunos, que confessam preferir os equipamentos computadorizados, junta-se a alegria dos professores que asseguram, no balanço dos primeiros meses da experiência, que os jovens “estão mais atentos e o rendimento escolar até aumentou”.
Virgínia Neto, coordenadora da escola, é professora há 30 anos. Garante não ter memória de alguma vez, em todo o tempo de profissão, ter encontrado alunos que evoluíssem tão rapidamente, como neste último ano. “Comecei com esta turma, há um ano, no primeiro ano. E neste espaço de tempo foram os alunos que mais rapidamente evoluíram, quer a nível de desenvolvimento quer de atenção”, afirma.
A razão, defende, é a possibilidade que é dada às crianças, desde o primeiro ano, de trabalhar com novas tecnologias.